quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Sobre Edgar Morin



Começamos nossa pesquisa PIBIC 2009-2010 com a Leitura da Obra O método 3: o conhecimento do conhecimento, de Edgar Morin. Melhor do que falar que começamos é apropriar-se do sentido real do nosso PIBIC, continuamos. Continuamos assim os nossos estudos, agora com o auxílio do blog, essa maravilhosa ferramenta que atraí milhões de usuários e formenta nossas idéias pela rede e assim pelo mundo.

Mas afinal quem é Edgar Morin?

Edgar Morin é um grande pronunciador do pensamento. Nascido em 8 de julho de 1921, em paris, filho de Vidal Nahoum e Luna Beressi, judeus morando na França, tem sua origem Judaico-Espanhola. Há quem se diga que existam pessoas com habilidades nas mãos, Edgar Morin, tem habilidades no corpo inteiro, seus pensamentos influênciaram muitos dos comtêmporaneos que vinheram após dele e seus escritos adentram no mundo acadêmico de um modo promissor. Formado em Direiro, História e Geografia, sua principal habilidade é transitar na ciência da vida. Este realizou estudos em Filosofia, Sociologia e Epistemologia, testemunhando sua transdisciplinaridade.
Intitula-se “um contrabandista dos saberes” por transitar nas diversas áreas promovendo o diálogo entre as ciências e a busca das relações entre todos os tipos de pensamento. É diretor emérito de pesquisa do Centro Nacional de Pesquisa Científica (CNRS); fundador do Centro de Estudos Transdisciplinares, Sociologia, Antropologia e História (CETSAH) da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais (EHESS) de Paris e presidente da Associação pelo Pensamento Complexo (APC). Escreveu mais de meia centena de livros e artigos.

Segue agora, trechos da saudação feita a Edgar Morin pela Dra. Maria da Conceição Xavier de Almeida, na cerimônia da entrega do título de Doutor Honoris Causa, outorgado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte em junho de 1999.

“Aqui está um pensador inclassificável, múltiplo, um eterno estudante, um intelectual que o jornal "La libre Belgique" chamou de 'um humanista sem fronteiras'. Um intelectual que politiza o conhecimento, um homem para quem só pode haver ciência com consciência. Um pensador que expõe suas incertezas, acredita na boa utopia, na reforma da universidade e do ensino fundamental, que defende publicamente suas polêmicas posições diante dos conflitos e das guerras, que se rende à democracia do debate para rever suas posições e argumentos, porque se opõe frontalmente à polícia do pensamento.

Um intelectual que lança as bases para uma ética planetária que se inicia a partir da ética individual, uma auto-ética. Um homem que não se esconde nas palavras, mas que se expõe perigosamente por meio delas: "a auto-ética", dirá no livro Meus Demônios, "exige-me que não dissimule a subjetividade nos meus escritos, que não me arvore em proprietário da verdade objetiva, que deixe que o leitor me veja, incluindo as fraquezas e mesquinharias, mesmo correndo o risco de dar aos meus adversários motivos para me ridicularizarem". Um intelectual a quem incomoda o culto a sua personalidade, ainda que, por vezes, não o consiga conter. "Faço um esforço constante", diz, "para não me por num pedestal... porque a estátua exterior, a que se mostra aos outros, vem da estátua interior, daquela que, inconscientemente, se esculpe para si".

Sem uma bússola que indica uma direção pré-definida, esse sábio moderno se torna o caminhante do poeta Machado, recusa a ortodoxia, qualquer que seja ela, empreende ao longo de sua vida uma Odisséia do pensamneto. Como Ulisses, é ferido algumas vezes na sua caminhada. Mas, sua cicatriz, não se encontrando na perna, aloja-se nos porões de sua alma e reabre-se a cada vez que assiste às atrocidades provocadas pela tecno-política do pensamento. Como Ulisses que se transveste de nativo ao chegar ao país dos feáceos, ele sabe transitar pelas diversas searas do conhecimento e, sobretudo, matizar a relação entre amor, poesia e sabedoria.”

(Primeiro livro a ser estudado: MORIN, Edgar. O método 3: o conhecimento do conhecimento. Trad. Juremir da Silva. Porto Alegre: Sulina, 2008.)

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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Vídeo-entrevistas, Transcrições e Movimentações PIBIC 2008-2009


Em prol de facilitar a navegação pelo Blog e não carregar a página da web, resolvi criar esse Post que possui os links que darão acesso a todas as movimentações do PIBIC 2008-2009. A cada projeto finalizado esse Post será atualizado.

VIDEO-Entrevista com Olival Freire – Paul Karl Feyerabend (1924-1994) CLIQUE AQUI

VÍDEO-Entrevista com Elyana Barbosa – Gaston Bachelard (1884-1962)- Primeira Parte- CLIQUE AQUI

Vídeo-Entrevista com Elyana Barbosa – Gaston Bachelard (1884-1962)- SEGUNDA Parte- CLIQUE AQUI


Transcrições
Transcrição- Feyrabend.UM SÓ CLIQUE

Transcrição- Bachelard. UM SÓ CLIQUE

Transcrição- Bourdieu. UM SÓ CLIQUE







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