Amor à pesquisa
Por Renato Janine Ribeiro.
Porque não vejo razão, para
alguém fazer uma pesquisa de verdade,
que não seja o amor a pensar, a libido
de conhecer. E, se é de amor ou desejo
que se trata, deve gerar tudo o que o
amor intenso suscita, de tremedeira até
suor nas mãos. O equivalente disso na
área de pesquisa é muito simples: o
susto, o pavor diante da novidade. Mas
um pavor que desperte a vontade de
inovar, em vez de levar o estudante a
procurar terra firme, terreno conhecido”
(RIBEIRO, 2003, p.125. Grifos do autor).